Ela teria pulado de um
avião por ele, corrido mil quilômetros, qualquer coisa, exceto esvaziar os
armários e desfazer-se da presença dele em casa. Mas ele estava certo e ela sabia disso. Não
podia se agarrar às coisas dele para sempre. Não podia fingir para si mesma que
ele voltaria para recolhê-las. O Gerry material havia partido; não precisava
mais de roupas. Reviveu um milhão de lembranças com cada traje e pedaço de
papel que ensacou. Segurava cada item perto de si antes de dizer adeus. Toda
vez que um objeto separava-se de seus dedos, era como dizer adeus a uma parte
de Gerry novamente. Precisava fazer aquilo sozinha. Precisava de seu tempo.
Dizer um adeus completo, porque não teria nada de volta. Assim como Gerry, seus
pertences não retornariam.
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