Por enquanto eu não achar respostas para as minhas dúvidas, continuarei a escrever. Quem sabe o tempo responda às minhas dúvidas, ou não. Quem sabe alguém chegue pra mim e sem mais nem menos, me diga o que eu preciso ouvir, ou não. Quem sabe do futuro? Ninguém. Ninguém sabe de nada. Sendo assim.. continuarei a escrever. Kethllen Carvalho
domingo, 18 de dezembro de 2011
Às vezes me lembro dele. Sem rancor, sem saudade, sem tristeza. Sem
nenhum sentimento especial a não ser a certeza de que, afinal, o tempo
passou. Nunca mais o vi, depois que foi embora. Nunca nos escrevemos.
Não havia mesmo o que dizer. Ou havia? Ah, como não sei responder as minhas próprias perguntas! É possível que, no fundo, sempre restem algumas coisas para serem ditas.
É possível também que o afastamento total só aconteça quando não mais
restam essas coisas e a gente continua a buscar, a investigar — e
principalmente a fingir. Fingir que encontra. Acho que, se tornasse a
vê-lo, custaria a reconhecê-lo. (Caio Fernando Abreu)
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